GRUPO 03

GRUPO 03 - CURSO MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO - PROFESSORES:

Janete Ap. C. Bérgamo, Helenise Camara C. Buck , Eveli de Almeida S. Alberti, Glória de Oliveira M. Barros e Sonia Ap.L. Passarinho

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A importância da leitura nas férias

Leitura
6 razões para ler com seu filho nas férias – retirado do site  - Educar para crescer
Não é tão simples desenvolver o gosto pela leitura, mas é aos poucos - e na companhia de leitores experientes - que as crianças e adolescentes se interessam pelos livros



Férias: momento de escolher o que queremos ler
As férias escolares são esperadas por todos os alunos. Sem os compromissos escolares, eles podem merecidamente descansar, brincar e curtir um tempo ocioso. Mas os dias de descanso não significam uma pausa na aprendizagem: ela pode ocorrer em qualquer lugar! É aí que entram os pais, que podem aproveitar esse momento para se aproximar de seus filhos e curtir momentos em família. 

Especial Importância da Leitura  Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades!

 Nas férias podemos fazer coisas para as quais não encontramos tempo na correria cotidiana. A leitura é uma delas! Aqui você encontra boas razões para ler com ele nas férias:

terça-feira, 18 de junho de 2013

Postado por Sônia Passarinho.
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde".
André Maurois.


"A leitura torna o homem completo;  a conversação torna- o ágil; e o escrever dá -lhe a precisão."
Francis Bacon.

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever inclusive a sua própria história".
Bill Gates.
                                          www.culturamix.com

segunda-feira, 17 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE LEITURA -ENSINO FUNDAMENTAL

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  1   -    9º ano– CURSO MGME /  2013
"PROFª JANETE BÉRGAMO"

CAPA DO LIVRO "PAUSA'" DE MOACYR SCLIAR

TEXTO: PAUSA – MOACYR SCLIAR

Ano: 9º ano – Ensino Fundamental

Aulas previstas: 08 aulas.

Conteúdo: conto,  retomada das características da narrativa.

Estratégias: Leitura e levantamento de questões acerca do texto; intertextualidade com outros gêneros e textos: “Feliz Aniversário”, Clarice Lispector; “Vidas Secas”, Graciliano Ramos; “Vou-me embora pra Pasárgada”, Manuel Bandeira.

Trabalhar com as seguintes palavras: Conto, Cotidiano, Pausa, Análise, Interpretação.
Competências e habilidades:
 Reconhecer  as características do gênero e fazer com que o aluno seja capaz de entender a finalidade social desse gênero, podendo vir a fazer uso dele.
Entender e fazer uso das características do texto literário, contextualizando-o no momento histórico.
Material: folhas xerocopiadas, livro didático, livros de projetos da Prodesc  e uso da SAI para pesquisas.

Habilidades de leitura – Antes da leitura

1ª aula
*Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto ( com esta análise espera-se que o aluno consiga perceber aspectos de nosso cotidiano que muitas vezes passam despercebidos). Este estudo pode levar  o aluno a escolhas mais maduras para o futuro pessoal e profissional, afinal o ficcional pode ser muito humano e passível de realidade.
*Antecipação do tema;
* Questionamento acerca do conhecimento do autor  ( conhecer a linha de raciocínio do autor é importante para entender melhor o que deseja ao leitor).
 O que significa a palavra pausa?
Em que momentos fazemos pausas?
Refletir  acerca de nós mesmos  é importante?
*Apresentar o texto
Inferências  a  respeito do porquê do texto receber esse título;
Inferências a respeito do gênero;

2ª e 3ª aulas – Durante a leitura

*Ler  o texto  até a 20ª linha – fazer pausa;
* Confirmação das inferências anteriores;
*levantamento das suspeitas do restante do texto;
*Continuação da leitura e fechamento da discussão sobre a confirmação ou não das inferências;

* Levantamento da ideia central:

Samuel foge da rotina alugando um quarto de hotel aos domingos, usando um codinome, Isidoro.
Ressaltar que a caracterização do ambiente é importante para a construção da cena e da verossimilhança do texto, bem como é parte responsável pela constituição de sentido da construção do personagem na mente do leitor.
*Levantamento de questões implícitas no texto:

Por que o personagem tem essa atitude com relação à família?
Repare na caracterização da mulher do personagem. O que você achou dela? Repare na caracterização dela e comente. Observe a expressão: “Azedume na voz”.
“Provavelmente a mulher é rejeitada pelo protagonista que prefere comer sanduíches num quarto sujo de hotel a desfrutar a sua companhia em uma refeição em casa”.
O que será que nosso personagem  pensa dela?
Você já  teve vontade de se “esconder” das pessoas? Por quê?

*Sugestões de trabalhos intertextuais:

O conto oferece a possibilidade de atividades com trechos de “Vidas Secas”: Tanto Graciliano como Scliar, mostram que os diálogos curtos servem para passar a ideia de que o ambiente modifica o homem, tornando-o mais “seco”. Aqui a pressa é o mal que atinge o homem moderno. O despertador é a famosa peça  que prova que a rotina persegue a todos. Cabe a cada um saber conviver com ela para, justamente escapar do tema do conto: O estresse.

Uma outra opção é o poema “Vou-me embora pra Pasárgada” em que desejos não realizados em ambos os textos, mostram a fuga da realidade e o fato de que o tempo não volta. Uma boa reflexão para o aluno posicionar-se já na sociedade como futuro agente da mesma.
Quando refugia -se em sonhos, Samuel procura um meio de adentrar outro mundo, fugindo do estresse, implicações do homem moderno; já Bandeira vê um meio de realizar coisas que as forças físicas não lhe permitem mais.
Um terceiro momento poder ser a análise do perfil psicológico de Samuel, comparado ao personagem do conto “Feliz Aniversário” em que aborda muito bem o assunto.

5ª,  6ª, 7ª e 8ª Aulas – Depois da leitura

*Trabalhar o gênero e os verbos: tempos verbais;
*Foco narrativo;
*marcas de tempo e espaço;
*Coesão e coerência;
*finalidade social do gênero;
*Tempo cronológico e tempo psicológico;
*Linguagem empregada.
*Avaliação:
Observação da participação do aluno nas discussões;
Solicitar uma produção do gênero e verificar se o aluno consegue inserir no texto as características solicitadas;
*Auto avaliação do professor:
Consegui mediar o conhecimento?
O conteúdo estava apropriado?
Quantos alunos apresentaram mais dificuldades?

Bibliografia

1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.
7.Scliar, Moacyr. In Alfredo Bosi. O Conto Brasileiro Contemporâneo.São Paulo: Cultrix,s/d. p.275-277.

Grupo: Professores envolvidos:
  •   Janete Ap. Bérgamo ,  Roseli Meira,    Adriana  e  Carlos


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM -2  SOBRE O TEXTO  PAUSA
TEXTO: PAUSA  -  PROFESSORA: SÔNIA PASSARINHO 


Fonte:IMAGEM DE RICARDO BIANCARELLI

Grupo:
Célia Maria Giansante Braite Leal.
Glória de Oliveira Martins Barros.
Lidiane Maria Frizas Nascimento Nardon.
Maria Aparecida Pacanaro.
Sônia Aparecida Lopes Passarinho.
Sônia Regina Dadona Neves.

 Texto: Pausa
Moacyr Scliar
Tempo previsto de 06 aulas
Competências e Habilidades
_Identificar a finalidade de um texto, mobilizando conhecimentos prévios sobre o gênero;
_ Organizar os episódios principais, em uma sequência lógica;
_Reconhecer as características do gênero;
_Comparar diferentes gêneros.
Conteúdos
_Traços característicos do gênero;
_Leitura;
_ Produção escrita;
_Conceito de denotação e conotação.
_ Manter relação intertextual, com letra de música.
  Sequência didática.

  1. Abordar conhecimentos prévios (roda de conversa);
  2. Questionar o título do texto;
  3. Leitura do texto;
  4. Parar a leitura no meio do texto e questionar o que eles esperam encontrar;
  5. Finalizar a leitura e questionar o porquê daquela atitude;
  6. Esclarecer os vocábulos desconhecidos;
  7. Em que a letra da música se assemelha com o conto?
  8. Os personagens expressam a mesma relação e atitude em relação à rotina?
  9. Fazer uma produção com um novo final;
  10. Expor os textos na sala de aula.

Cotidiano corrompido- Letra de música
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Outras opções para desenvolver um bom trabalho.
Filmes:
  •  Metamorfose, de Kafka;
  •  Avatar;
  •  O efeito borboleta;
  •  Em algum lugar do passado;
  •  Como se fosse a primeira vez;
  •  Click;
  •  Um homem de família.
Bibliografia

1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.
7.Scliar, Moacyr. In Alfredo Bosi. O Conto Brasileiro Contemporâneo.São Paulo: Cultrix,s/d. p.275-277.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  1   -     CURSO MGME
"PROFª EVELI DE ALMEIDA"

TEXTO -  AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA
Fonte: imagem - BLOG DO SELBACK


PRODUZINDO UMA CRÔNICA NARRATIVA
Contexto
A sequencia didática aqui apresentada  partiu da constatação das dificuldades encontradas pelos alunos em ler, interpretar, identificar e produzir o gênero textual crônica.
Competências e Habilidades
- Identificar a finalidade de um texto, mobilizando conhecimentos prévios sobre o gênero;
- Organizar os episódios principais de uma narrativa literária em sequência  lógica;
- Inferir o  efeito de humor produzido em um texto pelo uso intencional de palavras ou expressões;
- Reconhecer características do gênero crônica narrativa;
- Comparar narrativas em diferentes gêneros.
Conteúdos
-Traços característicos de crônica narrativa;
- Leitura oral de narrativas com enfoque nas crônicas;
- Produção de crônica narrativa;
-  Conceito de denotação e conotação.
Tempo previsto:  06 aulas

Sequência Didática

Texto utilizado: Avestruz – Mário Prata
1. Sondagem de conhecimentos prévios: levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto (roda  de conversa);
2- Entrega de filipetas para  organização da sequência da  narrativa;
3- Leitura do texto;
4- Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes e/ou durante a leitura;
5- Esclarecimento de palavras desconhecidas  a partir de inferência ou consulta ao dicionário (denotação e conotação);
6- Apresentação das características da crônica, relacionando-a com outros tipos de texto;
7- Apresentação de outras crônicas narrativas  buscando   informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal, pesquisa na internet ou outras fontes;
8- Em duplas, fazer a reescrita do texto  abordado;
9- Produção de uma crônica com o tema “Um  presente muito estranho”;
10- Troca de impressões a respeito dos textos  produzido, fornecendo indicações para a sustentação de sua leitura.
11- Reescrita dos textos elaborados pelos alunos;
12- Exposição dos trabalhos no mural da escola.

Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.

7. Prata, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano –vol. 2 – Caderno do aluno ( p. 9 ) e caderno do professor ( p. 18 ). Disponível em WWW.marioprataonline.com.br. Acesso em 01/03/2013.


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  2   -     CURSO MGME
"PROFª HELENISE BUCK"

fonte:Imagem de bolobol.com
TEXTO -  AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA


SEQUÊNCIA DIDÁTICA –TEXTO AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA

Atividade: Elaborar uma sequência didática com foco na leitura a partir do texto Avestruz-Mario Prata
1ª Atividade: Sondagem inicial:  
Questionamento ao aluno: Qual o animal mais estranho que você já viu?
 Atividade: Visita a sala do acessa, para pesquisa sobre animais (exóticos, de zoo, de circo, domésticos, de estimação, selvagens).  Questionamento: Vocês já viram avestruz? Que tipo de animal é esse?
 Pesquisa específica sobre avestruz.
 Atividade: Em sala de aula:  Roda de conversa com socialização do resultado das pesquisas anteriores.
 Atividade: Apresentação do texto:  Leitura silenciosa, explorando o vocabulário e uso de dicionário.
 Atividade:Professor fará questionamentos que trazem à tona as informações explícitas do texto (finalidade, a quem se destina, onde foi publicado ).
 Atividade:Professor retoma a leitura, fazendo direcionamento, conversando sobre cada parágrafo, levantando hipóteses, explorando os elementos da narrativa, o gênero textual e fazendo as intervenções necessárias.
 Atividade:Apresentar para os alunos ditos populares como: Você tem estômago de avestruz, você esconde a cabeça como avestruz e outros ditos contemplando animais. Exemplo: Uma andorinha só não faz verão, explorando a compreensão dos mesmos.
 Atividade:Dramatização em sala - em grupos, mudando o foco narrativo, contemplando todas as personagens, inclusive o avestruz.
 Atividade: Apresentação de um documentário sobre a avestruz- You Tube/ e/ ou uma visita à Cidade da Criança, para visitação ao zoológico e apreciar os animais.
10ª Atividade:Avaliação: Produção escrita “O que eu aprendi?

Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.

7. Prata, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano –vol. 2 – Caderno do aluno ( p. 9 ) e caderno do professor ( p. 18 ). Disponível em WWW.marioprataonline.com.br. Acesso em 01/03/2013.

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir.
Francis Bacon    ( Site: Pensador.info )





Tudo começou com uma biblioteca comunitária numa área rural do Paraná, carente de projetos de incentivo à leitura. A iniciativa cresceu em parceria com professoras de escolas rurais da região e hoje, por meio de um blog, o grupo forma uma rede que troca experiências com projetos de todo o país.
Luiz Henrique Gurgel


“Oh! Bendito o que semeia/ Livros... livros à mão cheia.../ E manda o povo pensar! /O livro caindo n'alma /É germe — que faz a palma, /É chuva — que faz o mar”. Os famosos versos de Castro Alves (do livro Espumas Flutuantes, de 1870) bem que poderiam servir de legenda para uma dupla de estudantes universitários de Curitiba (PR). É que desde 2011, por meio de um blog – o Bibliotecas do Brasil –, eles divulgam, incentivam e trocam experiências sobre a criação de bibliotecas comunitárias e projetos de incentivo à leitura por todo o país.
Os voluntários Daniele Carneiro e Juliano Rocha entraram para o mundo das bibliotecas livres comunitárias quase sem querer. Um amigo pediu ajuda ao casal para montar uma biblioteca numa pequena comunidade rural, sem acesso a livros ou a projetos de leitura, na Serra do Mar paranaense, próxima à cidade de Morretes. Assim nasceu, na Estrada do Anhaia, a Biblioteca Comunitária Sítio Vanessa que funciona na sala de estar da casa dos proprietários. Para propagar a experiência, os fundadores também criaram um blog que conta a história do projeto e fala das atividades realizadas por lá.
“Fizemos arrecadação de livros através do Facebook/Twitter junto aos amigos, familiares e ex-professores. Por meio de doações conseguimos montar um acervo com mais de mil livros e fizemos vários eventos paras as crianças da Estrada do Anhaia, onde fica a biblioteca. Ela é livre, não precisa de cadastro, carteirinha, apresentação de documentos, é só pegar um livro emprestado e levar”, conta Daniele.
Região carente de espaços culturais, a biblioteca do sítio se transformou num pequeno centro cultural, pois além de emprestar livros, passou a organizar encontros com autores, passeios, atividades de educação ambiental e oficinas do livro, atraindo moradores e estudantes das escolas da região. Segundo Daniele, a parceria com escolas e professores foi fundamental: “Esses eventos não seriam possíveis se não tivéssemos o apoio das professoras das escolas rurais da Estrada do Anhaia”, afirmou.

De um blog local para um blog nacional
O blog Biblioteca Comunitária do Sítio Vanessa virou o principal canal de divulgação do projeto e outras bibliotecas comunitárias ou grupos com iniciativas parecidas em várias partes do país começaram a se comunicar com Daniele, Juliano e o grupo do sítio. Daí foi um passo para criar um novo blog, mais abrangente: “Com essa troca de ideias constante, decidimos criar o blog Bibliotecas do Brasil para colocar no mapa iniciativas de incentivo à leitura e bibliotecas comunitárias que nos procuravam”, explica a estudante.
Virou fonte de referência para esse tipo de projeto, possibilitando contatos, intercâmbios e tornando conhecidas várias iniciativas voltadas ao incentivo à leitura. O blog traz dicas e fala de experiências que podem facilitar a vida de quem pretende criar bibliotecas comunitárias e despertar o interesse pela leitura em locais sem bibliotecas e que sofram com a falta de programas de incentivo. 
A experiência com esse primeiro blog serviu de motivação para novas ações dos próprios blogueiros, Daniele e Juliano. “A partir do momento que começamos a publicar textos, começamos a montar também pequenas bibliotecas livres em lugares que frequentamos, ou que conhecemos, como por exemplo, um café, um restaurante”. Até uma loja de equipamentos para escaladas e acampamentos reservou espaço para os livros. Os clientes podem escolher e levar livros para suas viagens e aventuras (clique aqui e conheça a loja).
Em abril, o blog deu início ao seu primeiro concurso cultural: “Fotografe sua biblioteca”. A ideia é “conhecer a cara das bibliotecas brasileiras”. Basta tirar uma foto da fachada de qualquer biblioteca da cidade em que o participante more. As melhores serão publicadas no blog. E a foto mais bonita ganha o livro As 100 melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal, da Ediouro. O concurso termina no dia 22 de junho.
Como militantes da causa, a dupla que semeia livros e bibliotecas explica todas essas ações:  “Queremos fazer uma difusão do pensamento e do conhecimento de que qualquer pessoa e comunidade podem começar suas próprias bibliotecas do zero, sem nenhuma ajuda oficial, se assim desejarem”.
Castro Alves assinaria embaixo.
Fonte:   http://escrevendo.cenpec.org.br/