GRUPO 03
GRUPO 03 - CURSO MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO - PROFESSORES:
Janete Ap. C. Bérgamo, Helenise Camara C. Buck , Eveli de Almeida S. Alberti, Glória de Oliveira M. Barros e Sonia Ap.L. Passarinho
terça-feira, 18 de junho de 2013
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde".
André Maurois.
"A leitura torna o homem completo; a conversação torna- o ágil; e o escrever dá -lhe a precisão."
Francis Bacon.
"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever inclusive a sua própria história".
Bill Gates.
www.culturamix.com
segunda-feira, 17 de junho de 2013
SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE LEITURA -ENSINO FUNDAMENTAL
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 - 9º ano– CURSO MGME / 2013
"PROFª JANETE BÉRGAMO"
CAPA DO LIVRO "PAUSA'" DE MOACYR SCLIAR
TEXTO: PAUSA – MOACYR SCLIAR
Ano: 9º ano – Ensino Fundamental
Aulas previstas: 08 aulas.
Conteúdo: conto, retomada das características da narrativa.
Estratégias: Leitura e levantamento de questões
acerca do texto; intertextualidade com outros gêneros e textos: “Feliz
Aniversário”, Clarice Lispector; “Vidas Secas”, Graciliano Ramos; “Vou-me
embora pra Pasárgada”, Manuel Bandeira.
Trabalhar com as
seguintes palavras:
Conto, Cotidiano, Pausa, Análise, Interpretação.
Competências e
habilidades:
Reconhecer as características do gênero e fazer com que
o aluno seja capaz de entender a finalidade social desse gênero, podendo vir a
fazer uso dele.
Entender e fazer uso das características do texto literário,
contextualizando-o no momento histórico.
Material: folhas xerocopiadas, livro
didático, livros de projetos da Prodesc
e uso da SAI para pesquisas.
Habilidades de leitura
– Antes da leitura
1ª aula
*Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto ( com
esta análise espera-se que o aluno consiga perceber aspectos de nosso cotidiano
que muitas vezes passam despercebidos). Este estudo pode levar o aluno a escolhas mais maduras para o futuro
pessoal e profissional, afinal o ficcional pode ser muito humano e passível de
realidade.
*Antecipação do tema;
* Questionamento acerca do conhecimento do autor ( conhecer a linha de raciocínio do autor é
importante para entender melhor o que deseja ao leitor).
O que significa a palavra
pausa?
Em que momentos fazemos pausas?
Refletir acerca de nós
mesmos é importante?
*Apresentar o texto
Inferências a respeito do porquê do texto receber esse
título;
Inferências a respeito do gênero;
2ª e 3ª aulas – Durante
a leitura
*Ler o texto até a 20ª linha – fazer pausa;
* Confirmação das inferências anteriores;
*levantamento das suspeitas do restante do texto;
*Continuação da leitura e fechamento da discussão sobre a
confirmação ou não das inferências;
* Levantamento da ideia
central:
Samuel foge da rotina alugando um quarto de hotel aos
domingos, usando um codinome, Isidoro.
Ressaltar que a caracterização do ambiente é importante para
a construção da cena e da verossimilhança do texto, bem como é parte
responsável pela constituição de sentido da construção do personagem na mente
do leitor.
*Levantamento de
questões implícitas no texto:
Por que o personagem tem essa atitude com relação à família?
Repare na caracterização da mulher do personagem. O que você
achou dela? Repare na caracterização dela e comente. Observe a expressão:
“Azedume na voz”.
“Provavelmente a mulher
é rejeitada pelo protagonista que prefere comer sanduíches num quarto sujo de
hotel a desfrutar a sua companhia em uma refeição em casa”.
O que será que nosso personagem pensa dela?
Você já teve vontade
de se “esconder” das pessoas? Por quê?
*Sugestões de trabalhos
intertextuais:
O conto oferece a possibilidade de atividades com trechos de
“Vidas Secas”: Tanto Graciliano como Scliar, mostram que os diálogos curtos
servem para passar a ideia de que o ambiente modifica o homem, tornando-o mais
“seco”. Aqui a pressa é o mal que atinge o homem moderno. O despertador é a
famosa peça que prova que a rotina
persegue a todos. Cabe a cada um saber conviver com ela para, justamente
escapar do tema do conto: O estresse.
Uma outra opção é o poema “Vou-me embora pra Pasárgada” em
que desejos não realizados em ambos os textos, mostram a fuga da realidade e o
fato de que o tempo não volta. Uma boa reflexão para o aluno posicionar-se já na
sociedade como futuro agente da mesma.
Quando refugia -se em sonhos, Samuel procura um meio de
adentrar outro mundo, fugindo do estresse, implicações do homem moderno; já
Bandeira vê um meio de realizar coisas que as forças físicas não lhe permitem
mais.
Um terceiro momento poder ser a análise do perfil psicológico
de Samuel, comparado ao personagem do conto “Feliz Aniversário” em que aborda
muito bem o assunto.
5ª, 6ª, 7ª e 8ª Aulas – Depois da leitura
*Trabalhar o gênero e os verbos: tempos verbais;
*Foco narrativo;
*marcas de tempo e espaço;
*Coesão e coerência;
*finalidade social do gênero;
*Tempo cronológico e tempo psicológico;
*Linguagem empregada.
*Avaliação:
Observação da participação do aluno nas discussões;
Solicitar uma produção do gênero e verificar se o aluno
consegue inserir no texto as características solicitadas;
*Auto avaliação do professor:
Consegui mediar o conhecimento?
O conteúdo estava apropriado?
Quantos alunos apresentaram mais dificuldades?
Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria
e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de
estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e
progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma
experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e
produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas
&S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52.
SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino
fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São
Paulo;SEE.2008.
7.Scliar, Moacyr. In Alfredo Bosi. O Conto
Brasileiro Contemporâneo.São Paulo: Cultrix,s/d. p.275-277.
Grupo: Professores
envolvidos:
- Janete Ap. Bérgamo , Roseli Meira, Adriana e Carlos
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM -2 SOBRE O TEXTO PAUSA
TEXTO: PAUSA - PROFESSORA: SÔNIA PASSARINHO
Fonte:IMAGEM DE RICARDO BIANCARELLI
Grupo:
Célia Maria Giansante Braite Leal.
Glória de Oliveira Martins Barros.
Lidiane Maria Frizas Nascimento Nardon.
Maria Aparecida Pacanaro.
Sônia Aparecida Lopes Passarinho.
Sônia Regina Dadona Neves.
Texto: Pausa
Moacyr Scliar
Tempo previsto de 06
aulas
Competências e
Habilidades
_Identificar a finalidade de um
texto, mobilizando conhecimentos prévios sobre o gênero;
_ Organizar os episódios principais,
em uma sequência lógica;
_Reconhecer as características do
gênero;
_Comparar diferentes gêneros.
Conteúdos
_Traços característicos do
gênero;
_Leitura;
_ Produção escrita;
_Conceito de denotação e
conotação.
_ Manter relação intertextual, com
letra de música.
Sequência didática.
- Abordar conhecimentos prévios (roda de conversa);
- Questionar o título do texto;
- Leitura do texto;
- Parar a leitura no meio do texto e questionar o que eles esperam encontrar;
- Finalizar a leitura e questionar o porquê daquela atitude;
- Esclarecer os vocábulos desconhecidos;
- Em que a letra da música se assemelha com o conto?
- Os personagens expressam a mesma relação e atitude em relação à rotina?
- Fazer uma produção com um novo final;
- Expor os textos na sala de aula.
Cotidiano
corrompido- Letra de música
Todo
dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo
dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo
dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis
da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda
noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo
dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo
dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo
dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis
da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda
noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo
dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Outras opções para desenvolver um bom
trabalho.
Filmes:
- Metamorfose, de Kafka;
- Avatar;
- O efeito borboleta;
- Em algum lugar do passado;
- Como se fosse a primeira vez;
- Click;
- Um homem de família.
Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.
7.Scliar, Moacyr. In Alfredo Bosi. O Conto Brasileiro Contemporâneo.São Paulo: Cultrix,s/d. p.275-277.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 - CURSO MGME
"PROFª EVELI DE ALMEIDA"
TEXTO - AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA
Fonte: imagem - BLOG DO SELBACK
PRODUZINDO UMA CRÔNICA NARRATIVA
Contexto
A sequencia didática aqui apresentada partiu da constatação
das dificuldades encontradas pelos alunos em ler, interpretar, identificar e
produzir o gênero textual crônica.
Competências e Habilidades
- Identificar a finalidade de um texto, mobilizando conhecimentos
prévios sobre o gênero;
- Organizar os episódios principais de uma narrativa literária em
sequência lógica;
- Inferir o efeito de humor produzido em um texto pelo uso
intencional de palavras ou expressões;
- Reconhecer características do gênero crônica narrativa;
- Comparar narrativas em diferentes gêneros.
Conteúdos
-Traços característicos de crônica narrativa;
- Leitura oral de narrativas com enfoque nas crônicas;
- Produção de crônica narrativa;
- Conceito de denotação e conotação.
Tempo previsto: 06 aulas
Sequência Didática
Texto utilizado: Avestruz – Mário Prata
1. Sondagem de conhecimentos prévios: levantamento do conhecimento
prévio sobre o assunto (roda de conversa);
2- Entrega de filipetas para organização da sequência
da narrativa;
3- Leitura do texto;
4- Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de
sentido criadas antes e/ou durante a leitura;
5- Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de
inferência ou consulta ao dicionário (denotação e conotação);
6- Apresentação das características da crônica, relacionando-a com
outros tipos de texto;
7- Apresentação de outras crônicas narrativas buscando informações
complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal, pesquisa na
internet ou outras fontes;
8- Em duplas, fazer a reescrita do texto abordado;
9- Produção de uma crônica com o tema “Um presente muito
estranho”;
10- Troca de impressões a respeito dos textos produzido,
fornecendo indicações para a sustentação de sua leitura.
11- Reescrita dos textos elaborados pelos alunos;
12- Exposição dos trabalhos no mural da escola.
Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura:
teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria
de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard,
Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre
uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor
e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas
&S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52.
SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa:
ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São
Paulo;SEE.2008.
7. Prata, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano
–vol. 2 – Caderno do aluno ( p. 9 ) e caderno do professor ( p. 18 ).
Disponível em WWW.marioprataonline.com.br.
Acesso em 01/03/2013.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 - CURSO MGME
"PROFª HELENISE BUCK"
SEQUÊNCIA DIDÁTICA –TEXTO AVESTRUZ
DE MÁRIO PRATA
Atividade: Elaborar uma sequência
didática com foco na leitura a partir do texto Avestruz-Mario Prata
1ª Atividade: Sondagem inicial:
Questionamento ao aluno: Qual o animal mais
estranho que você já viu?
2ª Atividade: Visita a sala do acessa, para pesquisa
sobre animais (exóticos, de zoo, de circo, domésticos, de estimação,
selvagens). Questionamento: Vocês já
viram avestruz? Que tipo de animal é esse?
Pesquisa específica sobre
avestruz.
3ª Atividade: Em sala de aula: Roda de conversa com socialização do
resultado das pesquisas anteriores.
4ª Atividade: Apresentação do texto: Leitura silenciosa, explorando o vocabulário
e uso de dicionário.
5ª Atividade:Professor
fará questionamentos que trazem à tona as informações explícitas do texto
(finalidade, a quem se destina, onde foi publicado ).
6ª Atividade:Professor
retoma a leitura, fazendo direcionamento, conversando sobre cada parágrafo,
levantando hipóteses, explorando os elementos da narrativa, o gênero textual e
fazendo as intervenções necessárias.
7ª Atividade:Apresentar
para os alunos ditos populares como: Você tem estômago de avestruz, você
esconde a cabeça como avestruz e outros ditos contemplando animais. Exemplo:
Uma andorinha só não faz verão, explorando a compreensão dos mesmos.
8ª Atividade:Dramatização
em sala - em grupos, mudando o foco narrativo, contemplando todas as personagens,
inclusive o avestruz.
9ª Atividade: Apresentação de um documentário sobre
a avestruz- You Tube/ e/ ou uma visita à Cidade da Criança, para visitação ao
zoológico e apreciar os animais.
Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura:
teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria
de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard,
Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre
uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor
e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas
&S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52.
SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa:
ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São
Paulo;SEE.2008.
7. Prata, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano
–vol. 2 – Caderno do aluno ( p. 9 ) e caderno do professor ( p. 18 ).
Disponível em WWW.marioprataonline.com.br.
Acesso em 01/03/2013.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Notícia
Tudo começou com uma biblioteca comunitária numa área rural do Paraná, carente de projetos de incentivo à leitura. A iniciativa cresceu em parceria com professoras de escolas rurais da região e hoje, por meio de um blog, o grupo forma uma rede que troca experiências com projetos de todo o país.
Luiz Henrique
Gurgel
“Oh! Bendito o que semeia/ Livros... livros à mão cheia.../ E manda o povo pensar! /O livro caindo n'alma /É germe — que faz a palma, /É chuva — que faz o mar”. Os famosos versos de Castro Alves (do livro Espumas Flutuantes, de 1870) bem que poderiam servir de legenda para uma dupla de estudantes universitários de Curitiba (PR). É que desde 2011, por meio de um blog – o Bibliotecas do Brasil –, eles divulgam, incentivam e trocam experiências sobre a criação de bibliotecas comunitárias e projetos de incentivo à leitura por todo o país.
Os voluntários Daniele Carneiro e Juliano Rocha entraram para o mundo das bibliotecas livres comunitárias quase sem querer. Um amigo pediu ajuda ao casal para montar uma biblioteca numa pequena comunidade rural, sem acesso a livros ou a projetos de leitura, na Serra do Mar paranaense, próxima à cidade de Morretes. Assim nasceu, na Estrada do Anhaia, a Biblioteca Comunitária Sítio Vanessa que funciona na sala de estar da casa dos proprietários. Para propagar a experiência, os fundadores também criaram um blog que conta a história do projeto e fala das atividades realizadas por lá.
“Fizemos arrecadação de livros através do Facebook/Twitter junto aos amigos, familiares e ex-professores. Por meio de doações conseguimos montar um acervo com mais de mil livros e fizemos vários eventos paras as crianças da Estrada do Anhaia, onde fica a biblioteca. Ela é livre, não precisa de cadastro, carteirinha, apresentação de documentos, é só pegar um livro emprestado e levar”, conta Daniele.
Região carente de espaços culturais, a biblioteca do sítio se transformou num pequeno centro cultural, pois além de emprestar livros, passou a organizar encontros com autores, passeios, atividades de educação ambiental e oficinas do livro, atraindo moradores e estudantes das escolas da região. Segundo Daniele, a parceria com escolas e professores foi fundamental: “Esses eventos não seriam possíveis se não tivéssemos o apoio das professoras das escolas rurais da Estrada do Anhaia”, afirmou.
De um blog local para um blog nacional
O blog Biblioteca Comunitária do Sítio Vanessa virou o principal canal de divulgação do projeto e outras bibliotecas comunitárias ou grupos com iniciativas parecidas em várias partes do país começaram a se comunicar com Daniele, Juliano e o grupo do sítio. Daí foi um passo para criar um novo blog, mais abrangente: “Com essa troca de ideias constante, decidimos criar o blog Bibliotecas do Brasil para colocar no mapa iniciativas de incentivo à leitura e bibliotecas comunitárias que nos procuravam”, explica a estudante.
Virou fonte de referência para esse tipo de projeto, possibilitando contatos, intercâmbios e tornando conhecidas várias iniciativas voltadas ao incentivo à leitura. O blog traz dicas e fala de experiências que podem facilitar a vida de quem pretende criar bibliotecas comunitárias e despertar o interesse pela leitura em locais sem bibliotecas e que sofram com a falta de programas de incentivo.
A experiência com esse primeiro blog serviu de motivação para novas ações dos
próprios blogueiros, Daniele e Juliano. “A partir do momento que começamos a
publicar textos, começamos a montar também pequenas bibliotecas livres em
lugares que frequentamos, ou que conhecemos, como por exemplo, um café, um
restaurante”. Até uma loja de equipamentos para escaladas e acampamentos
reservou espaço para os livros. Os clientes podem escolher e levar livros para
suas viagens e aventuras (clique
aqui e conheça a loja).
Em abril, o blog deu início ao seu primeiro concurso cultural: “Fotografe sua biblioteca”. A ideia é “conhecer a cara das bibliotecas brasileiras”. Basta tirar uma foto da fachada de qualquer biblioteca da cidade em que o participante more. As melhores serão publicadas no blog. E a foto mais bonita ganha o livro As 100 melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal, da Ediouro. O concurso termina no dia 22 de junho.
Como militantes da causa, a dupla que semeia livros e bibliotecas explica todas essas ações: “Queremos fazer uma difusão do pensamento e do conhecimento de que qualquer pessoa e comunidade podem começar suas próprias bibliotecas do zero, sem nenhuma ajuda oficial, se assim desejarem”.
Castro Alves assinaria embaixo.
Fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/
Tudo começou com uma biblioteca comunitária numa área rural do Paraná, carente de projetos de incentivo à leitura. A iniciativa cresceu em parceria com professoras de escolas rurais da região e hoje, por meio de um blog, o grupo forma uma rede que troca experiências com projetos de todo o país.
Luiz Henrique
Gurgel
“Oh! Bendito o que semeia/ Livros... livros à mão cheia.../ E manda o povo pensar! /O livro caindo n'alma /É germe — que faz a palma, /É chuva — que faz o mar”. Os famosos versos de Castro Alves (do livro Espumas Flutuantes, de 1870) bem que poderiam servir de legenda para uma dupla de estudantes universitários de Curitiba (PR). É que desde 2011, por meio de um blog – o Bibliotecas do Brasil –, eles divulgam, incentivam e trocam experiências sobre a criação de bibliotecas comunitárias e projetos de incentivo à leitura por todo o país.
Os voluntários Daniele Carneiro e Juliano Rocha entraram para o mundo das bibliotecas livres comunitárias quase sem querer. Um amigo pediu ajuda ao casal para montar uma biblioteca numa pequena comunidade rural, sem acesso a livros ou a projetos de leitura, na Serra do Mar paranaense, próxima à cidade de Morretes. Assim nasceu, na Estrada do Anhaia, a Biblioteca Comunitária Sítio Vanessa que funciona na sala de estar da casa dos proprietários. Para propagar a experiência, os fundadores também criaram um blog que conta a história do projeto e fala das atividades realizadas por lá.
“Fizemos arrecadação de livros através do Facebook/Twitter junto aos amigos, familiares e ex-professores. Por meio de doações conseguimos montar um acervo com mais de mil livros e fizemos vários eventos paras as crianças da Estrada do Anhaia, onde fica a biblioteca. Ela é livre, não precisa de cadastro, carteirinha, apresentação de documentos, é só pegar um livro emprestado e levar”, conta Daniele.
Região carente de espaços culturais, a biblioteca do sítio se transformou num pequeno centro cultural, pois além de emprestar livros, passou a organizar encontros com autores, passeios, atividades de educação ambiental e oficinas do livro, atraindo moradores e estudantes das escolas da região. Segundo Daniele, a parceria com escolas e professores foi fundamental: “Esses eventos não seriam possíveis se não tivéssemos o apoio das professoras das escolas rurais da Estrada do Anhaia”, afirmou.
De um blog local para um blog nacional
O blog Biblioteca Comunitária do Sítio Vanessa virou o principal canal de divulgação do projeto e outras bibliotecas comunitárias ou grupos com iniciativas parecidas em várias partes do país começaram a se comunicar com Daniele, Juliano e o grupo do sítio. Daí foi um passo para criar um novo blog, mais abrangente: “Com essa troca de ideias constante, decidimos criar o blog Bibliotecas do Brasil para colocar no mapa iniciativas de incentivo à leitura e bibliotecas comunitárias que nos procuravam”, explica a estudante.
Virou fonte de referência para esse tipo de projeto, possibilitando contatos, intercâmbios e tornando conhecidas várias iniciativas voltadas ao incentivo à leitura. O blog traz dicas e fala de experiências que podem facilitar a vida de quem pretende criar bibliotecas comunitárias e despertar o interesse pela leitura em locais sem bibliotecas e que sofram com a falta de programas de incentivo.
Em abril, o blog deu início ao seu primeiro concurso cultural: “Fotografe sua biblioteca”. A ideia é “conhecer a cara das bibliotecas brasileiras”. Basta tirar uma foto da fachada de qualquer biblioteca da cidade em que o participante more. As melhores serão publicadas no blog. E a foto mais bonita ganha o livro As 100 melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal, da Ediouro. O concurso termina no dia 22 de junho.
Como militantes da causa, a dupla que semeia livros e bibliotecas explica todas essas ações: “Queremos fazer uma difusão do pensamento e do conhecimento de que qualquer pessoa e comunidade podem começar suas próprias bibliotecas do zero, sem nenhuma ajuda oficial, se assim desejarem”.
Castro Alves assinaria embaixo.
Fonte: http://escrevendo.cenpec.org.br/
domingo, 2 de junho de 2013
Coleção de depoimentos sobre leitura e escrita
Apresentação
A
coleção de depoimentos tem como objetivo
relatar as diferentes vivências dos integrantes do grupo com relação à leitura
e a escrita.
Profª
Janete Bérgamo
A minha experiência com a leitura começou com as histórias
contadas todas as noites pelo meu pai. Então, após o jantar, eu e meus dois
irmãos sentávamos naquela pequena saleta e curiosos esperávamos ele começar a
história. Todos os causos vinham de sua própria imaginação, pois tanto ele
quanto a minha mãe estudou pouco. Mas a cada dia, uma história mais mirabolante
que a outra. Nós ficávamos atentos para não perder nem um pedacinho. Um
dia era a história do porco, outro dia, a história do homem que carregava um
saco nas costas e andava pelos cafezais. Depois quando aprendi ler, meu
primeiro contato com a leitura foi com uma espécie de almanaque que sempre
ganhava do farmacêutico, após tomar uma injeção. Lá tinha muitas piadinhas...
E no decorrer dos anos, ainda na escola, tive uma professora de
português, na 5ª série, que pedia muito resumo de livro, mas tinha que ser da
coleção vagalume, então li: “Sozinha no mundo”, “O caso da borboleta
Atíria”,“Éramos seis”, “ ilha perdida”,etc. Nas séries seguintes li “ O pequeno
príncipe” e outros livros da biblioteca. Portanto, sou como a Danuza, leio
qualquer coisa que chegue às minhas mãos.
“Adoro ler, e leio qualquer coisa que chegue às minhas mãos, de
bula de remédio a dicionário, é uma mania”. (Danuza
Leão - Jornalista e escritora) Fonte: Depoimento feito ao site
da Livraria Cultura em 2004.
Profª Helenise Camara
Sempre fui uma leitora voraz. Lembro-me de que com nove anos de
idade ganhar uma coleção de contos de fadas de minha mãe. Essa coleção não
tinha quase gravuras, mas muitas páginas escritas. Em poucos dias tinha lido
tudo. E continuei nesse ritmo, lendo muito. Meu irmão que é mais velho que eu
nove anos, era sócio do Círculo do Livro, todos os meses adquiria novos livros,
geralmente clássicos. Li vários, inclusive as tragédias de Shakespeare. Li
também Julia, Sabrina etc.
Minha mãe, professora alfabetizadora, sempre nos incentivou a ler.
Em casa tínhamos sempre literatura que ela comprava ou assinava.
Na escola comecei a ler livros no extinto primário e líamos pelo
menos quatro livros por ano. No “Colegial” li ainda mais e todas essas
experiências de leitura certamente tiveram grande importância sobre a minha
vida, sobre quem eu sou.
Certa vez quando fazia o magistério (o extinto CEFAM) tivemos a
oportunidade de ler e discutir um texto de Rubem Alves chamado “Sobre
jequitibás e eucaliptos – amar” inserido no livro “Conversas com quem gosta de
ensinar” (1980). Esse texto fala sobre a diferença entre professores e
educadores. É maravilhoso. Na época em que li devia ter uns 18 ou 19 anos e já
tinha escolhido minha profissão e decidi que queria muito ser uma educadora e
esse trecho da leitura “devorei” no sentido que Rubem Alves fala sobre
antropofagia: “Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido?
Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se
define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é
vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.”
(p.11).
E isso tem sido constante em minha vida, acompanha-me, tornou-se
parte integrante de mim; leva-me diariamente, no exercício de minha função, a
pensar e repensar em quem sou e como estou atuando em sala de aula.
Provavelmente por esse motivo amei a afirmação de Rubem Alves
sobre a antropofagia “A experiência literária é um ritual antropofágico.
Antropofagia não é gastronomia. É magia. Come-se o corpo de um morto para se
apropriar de suas virtudes [...]. Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que
devorei... E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores.”
Profª
Eveli de Almeida
Desde pequena sempre tive incentivo à leitura. Meu pai, embora tenha
tido pouco estudo, sempre manteve uma assinatura de um jornal e de uma revista
que fosse de interesse deles e dos filhos. Em casa, tínhamos o jornal da cidade
que passava de mão em mão. Claro que cada um procurava os assuntos de seu
interesse, mas despertou-nos para o mundo das notícias. Tínhamos sempre a
“Nosso Amiguinho”, “Recreio” e depois “Vida e Saúde”, entre outras. Até o
“Almanaque Sadol” que era distribuído em farmácias era lido e comentado. Penso
então que, assim como era importante manter o material e a tarefa organizada, a
higiene pessoal e coletiva, etc., o gosto pela leitura foi passado a
todos os filhos naturalmente. Na escola, não tínhamos tanto acesso a livros,
mas sempre visitávamos espontaneamente a biblioteca pública. Emprestávamos dos
primos e dos amigos. Lembro-me que na casa de uma tia, eu invejava a quantidade
de gibis que meus primos tinham: um quartinho com muitas estantes cheias deles.
O bom da história é que tínhamos total liberdade de emprestá-los e lê-los. A
Escola Dominical foi outra grande contribuição para o desenvolvimento da
leitura oral, compreensão, aquisição de vocabulário. As peças teatrais na
igreja também ajudaram muito em relação à ênfase, entonação, interpretação.
Mais tarde, em outra fase da vida, conversando com meu namorado (hoje meu
marido), comentei que havia lido “Capitães da Areia” e que gostaria muito de
relê-lo e ter um exemplar só meu, mas não poderia adquiri-lo, pois eu não tinha
dinheiro para tal. Qual não foi minha surpresa, ao organizar a estante de casa,
algum tempo depois, encontrar o querido livro entre outros dos meus irmãos.
Jamais me passaria que esse livro lá foi colocado para que eu tivesse a
agradável surpresa, com uma linda dedicatória! Até hoje, guardo esse livro com
muito carinho e vez ou outra, passo para dar uma espiada em suas
páginas...Enfim, amo ler, não consigo passar um só dia longe da leitura e fico
surpresa quando ouço alguém declarar: "Não gosto de ler"! Como
consegue viver, então?
Profª Sonia Passarinho
Minha
experiência leitora se iniciou aos seis anos, com a cartilha Caminho Suave (
que saudade!), sempre gostei de ler em voz alta, até na igreja
participava da leitura, e fiz parte do coral que também formava um grupo
de teatro, não me sentia inibida na hora de ler. Tinha minhas
preferências, e os livros que marcaram minha adolescência foram Éramos
Seis e Ilha Perdida, chorava muito durante a leitura, mesmo que a história
fosse de aventura, pois me entregava totalmente a ela.
Em Éramos Seis
vivi mais intensamente a leitura, pois o número de personagens eram o mesmo de
pessoas da minha família, o que me permitia uma identificação entre eles.
No livro havia
o pai, a mãe, três irmãos e uma menina exatamente como na minha família.
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