GRUPO 03

GRUPO 03 - CURSO MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO - PROFESSORES:

Janete Ap. C. Bérgamo, Helenise Camara C. Buck , Eveli de Almeida S. Alberti, Glória de Oliveira M. Barros e Sonia Ap.L. Passarinho

terça-feira, 18 de junho de 2013

Postado por Sônia Passarinho.
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde".
André Maurois.


"A leitura torna o homem completo;  a conversação torna- o ágil; e o escrever dá -lhe a precisão."
Francis Bacon.

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever inclusive a sua própria história".
Bill Gates.
                                          www.culturamix.com

segunda-feira, 17 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE LEITURA -ENSINO FUNDAMENTAL

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  1   -    9º ano– CURSO MGME /  2013
"PROFª JANETE BÉRGAMO"

CAPA DO LIVRO "PAUSA'" DE MOACYR SCLIAR

TEXTO: PAUSA – MOACYR SCLIAR

Ano: 9º ano – Ensino Fundamental

Aulas previstas: 08 aulas.

Conteúdo: conto,  retomada das características da narrativa.

Estratégias: Leitura e levantamento de questões acerca do texto; intertextualidade com outros gêneros e textos: “Feliz Aniversário”, Clarice Lispector; “Vidas Secas”, Graciliano Ramos; “Vou-me embora pra Pasárgada”, Manuel Bandeira.

Trabalhar com as seguintes palavras: Conto, Cotidiano, Pausa, Análise, Interpretação.
Competências e habilidades:
 Reconhecer  as características do gênero e fazer com que o aluno seja capaz de entender a finalidade social desse gênero, podendo vir a fazer uso dele.
Entender e fazer uso das características do texto literário, contextualizando-o no momento histórico.
Material: folhas xerocopiadas, livro didático, livros de projetos da Prodesc  e uso da SAI para pesquisas.

Habilidades de leitura – Antes da leitura

1ª aula
*Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto ( com esta análise espera-se que o aluno consiga perceber aspectos de nosso cotidiano que muitas vezes passam despercebidos). Este estudo pode levar  o aluno a escolhas mais maduras para o futuro pessoal e profissional, afinal o ficcional pode ser muito humano e passível de realidade.
*Antecipação do tema;
* Questionamento acerca do conhecimento do autor  ( conhecer a linha de raciocínio do autor é importante para entender melhor o que deseja ao leitor).
 O que significa a palavra pausa?
Em que momentos fazemos pausas?
Refletir  acerca de nós mesmos  é importante?
*Apresentar o texto
Inferências  a  respeito do porquê do texto receber esse título;
Inferências a respeito do gênero;

2ª e 3ª aulas – Durante a leitura

*Ler  o texto  até a 20ª linha – fazer pausa;
* Confirmação das inferências anteriores;
*levantamento das suspeitas do restante do texto;
*Continuação da leitura e fechamento da discussão sobre a confirmação ou não das inferências;

* Levantamento da ideia central:

Samuel foge da rotina alugando um quarto de hotel aos domingos, usando um codinome, Isidoro.
Ressaltar que a caracterização do ambiente é importante para a construção da cena e da verossimilhança do texto, bem como é parte responsável pela constituição de sentido da construção do personagem na mente do leitor.
*Levantamento de questões implícitas no texto:

Por que o personagem tem essa atitude com relação à família?
Repare na caracterização da mulher do personagem. O que você achou dela? Repare na caracterização dela e comente. Observe a expressão: “Azedume na voz”.
“Provavelmente a mulher é rejeitada pelo protagonista que prefere comer sanduíches num quarto sujo de hotel a desfrutar a sua companhia em uma refeição em casa”.
O que será que nosso personagem  pensa dela?
Você já  teve vontade de se “esconder” das pessoas? Por quê?

*Sugestões de trabalhos intertextuais:

O conto oferece a possibilidade de atividades com trechos de “Vidas Secas”: Tanto Graciliano como Scliar, mostram que os diálogos curtos servem para passar a ideia de que o ambiente modifica o homem, tornando-o mais “seco”. Aqui a pressa é o mal que atinge o homem moderno. O despertador é a famosa peça  que prova que a rotina persegue a todos. Cabe a cada um saber conviver com ela para, justamente escapar do tema do conto: O estresse.

Uma outra opção é o poema “Vou-me embora pra Pasárgada” em que desejos não realizados em ambos os textos, mostram a fuga da realidade e o fato de que o tempo não volta. Uma boa reflexão para o aluno posicionar-se já na sociedade como futuro agente da mesma.
Quando refugia -se em sonhos, Samuel procura um meio de adentrar outro mundo, fugindo do estresse, implicações do homem moderno; já Bandeira vê um meio de realizar coisas que as forças físicas não lhe permitem mais.
Um terceiro momento poder ser a análise do perfil psicológico de Samuel, comparado ao personagem do conto “Feliz Aniversário” em que aborda muito bem o assunto.

5ª,  6ª, 7ª e 8ª Aulas – Depois da leitura

*Trabalhar o gênero e os verbos: tempos verbais;
*Foco narrativo;
*marcas de tempo e espaço;
*Coesão e coerência;
*finalidade social do gênero;
*Tempo cronológico e tempo psicológico;
*Linguagem empregada.
*Avaliação:
Observação da participação do aluno nas discussões;
Solicitar uma produção do gênero e verificar se o aluno consegue inserir no texto as características solicitadas;
*Auto avaliação do professor:
Consegui mediar o conhecimento?
O conteúdo estava apropriado?
Quantos alunos apresentaram mais dificuldades?

Bibliografia

1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.
7.Scliar, Moacyr. In Alfredo Bosi. O Conto Brasileiro Contemporâneo.São Paulo: Cultrix,s/d. p.275-277.

Grupo: Professores envolvidos:
  •   Janete Ap. Bérgamo ,  Roseli Meira,    Adriana  e  Carlos


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM -2  SOBRE O TEXTO  PAUSA
TEXTO: PAUSA  -  PROFESSORA: SÔNIA PASSARINHO 


Fonte:IMAGEM DE RICARDO BIANCARELLI

Grupo:
Célia Maria Giansante Braite Leal.
Glória de Oliveira Martins Barros.
Lidiane Maria Frizas Nascimento Nardon.
Maria Aparecida Pacanaro.
Sônia Aparecida Lopes Passarinho.
Sônia Regina Dadona Neves.

 Texto: Pausa
Moacyr Scliar
Tempo previsto de 06 aulas
Competências e Habilidades
_Identificar a finalidade de um texto, mobilizando conhecimentos prévios sobre o gênero;
_ Organizar os episódios principais, em uma sequência lógica;
_Reconhecer as características do gênero;
_Comparar diferentes gêneros.
Conteúdos
_Traços característicos do gênero;
_Leitura;
_ Produção escrita;
_Conceito de denotação e conotação.
_ Manter relação intertextual, com letra de música.
  Sequência didática.

  1. Abordar conhecimentos prévios (roda de conversa);
  2. Questionar o título do texto;
  3. Leitura do texto;
  4. Parar a leitura no meio do texto e questionar o que eles esperam encontrar;
  5. Finalizar a leitura e questionar o porquê daquela atitude;
  6. Esclarecer os vocábulos desconhecidos;
  7. Em que a letra da música se assemelha com o conto?
  8. Os personagens expressam a mesma relação e atitude em relação à rotina?
  9. Fazer uma produção com um novo final;
  10. Expor os textos na sala de aula.

Cotidiano corrompido- Letra de música
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Outras opções para desenvolver um bom trabalho.
Filmes:
  •  Metamorfose, de Kafka;
  •  Avatar;
  •  O efeito borboleta;
  •  Em algum lugar do passado;
  •  Como se fosse a primeira vez;
  •  Click;
  •  Um homem de família.
Bibliografia

1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.
7.Scliar, Moacyr. In Alfredo Bosi. O Conto Brasileiro Contemporâneo.São Paulo: Cultrix,s/d. p.275-277.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  1   -     CURSO MGME
"PROFª EVELI DE ALMEIDA"

TEXTO -  AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA
Fonte: imagem - BLOG DO SELBACK


PRODUZINDO UMA CRÔNICA NARRATIVA
Contexto
A sequencia didática aqui apresentada  partiu da constatação das dificuldades encontradas pelos alunos em ler, interpretar, identificar e produzir o gênero textual crônica.
Competências e Habilidades
- Identificar a finalidade de um texto, mobilizando conhecimentos prévios sobre o gênero;
- Organizar os episódios principais de uma narrativa literária em sequência  lógica;
- Inferir o  efeito de humor produzido em um texto pelo uso intencional de palavras ou expressões;
- Reconhecer características do gênero crônica narrativa;
- Comparar narrativas em diferentes gêneros.
Conteúdos
-Traços característicos de crônica narrativa;
- Leitura oral de narrativas com enfoque nas crônicas;
- Produção de crônica narrativa;
-  Conceito de denotação e conotação.
Tempo previsto:  06 aulas

Sequência Didática

Texto utilizado: Avestruz – Mário Prata
1. Sondagem de conhecimentos prévios: levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto (roda  de conversa);
2- Entrega de filipetas para  organização da sequência da  narrativa;
3- Leitura do texto;
4- Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes e/ou durante a leitura;
5- Esclarecimento de palavras desconhecidas  a partir de inferência ou consulta ao dicionário (denotação e conotação);
6- Apresentação das características da crônica, relacionando-a com outros tipos de texto;
7- Apresentação de outras crônicas narrativas  buscando   informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal, pesquisa na internet ou outras fontes;
8- Em duplas, fazer a reescrita do texto  abordado;
9- Produção de uma crônica com o tema “Um  presente muito estranho”;
10- Troca de impressões a respeito dos textos  produzido, fornecendo indicações para a sustentação de sua leitura.
11- Reescrita dos textos elaborados pelos alunos;
12- Exposição dos trabalhos no mural da escola.

Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.

7. Prata, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano –vol. 2 – Caderno do aluno ( p. 9 ) e caderno do professor ( p. 18 ). Disponível em WWW.marioprataonline.com.br. Acesso em 01/03/2013.


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  2   -     CURSO MGME
"PROFª HELENISE BUCK"

fonte:Imagem de bolobol.com
TEXTO -  AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA


SEQUÊNCIA DIDÁTICA –TEXTO AVESTRUZ DE MÁRIO PRATA

Atividade: Elaborar uma sequência didática com foco na leitura a partir do texto Avestruz-Mario Prata
1ª Atividade: Sondagem inicial:  
Questionamento ao aluno: Qual o animal mais estranho que você já viu?
 Atividade: Visita a sala do acessa, para pesquisa sobre animais (exóticos, de zoo, de circo, domésticos, de estimação, selvagens).  Questionamento: Vocês já viram avestruz? Que tipo de animal é esse?
 Pesquisa específica sobre avestruz.
 Atividade: Em sala de aula:  Roda de conversa com socialização do resultado das pesquisas anteriores.
 Atividade: Apresentação do texto:  Leitura silenciosa, explorando o vocabulário e uso de dicionário.
 Atividade:Professor fará questionamentos que trazem à tona as informações explícitas do texto (finalidade, a quem se destina, onde foi publicado ).
 Atividade:Professor retoma a leitura, fazendo direcionamento, conversando sobre cada parágrafo, levantando hipóteses, explorando os elementos da narrativa, o gênero textual e fazendo as intervenções necessárias.
 Atividade:Apresentar para os alunos ditos populares como: Você tem estômago de avestruz, você esconde a cabeça como avestruz e outros ditos contemplando animais. Exemplo: Uma andorinha só não faz verão, explorando a compreensão dos mesmos.
 Atividade:Dramatização em sala - em grupos, mudando o foco narrativo, contemplando todas as personagens, inclusive o avestruz.
 Atividade: Apresentação de um documentário sobre a avestruz- You Tube/ e/ ou uma visita à Cidade da Criança, para visitação ao zoológico e apreciar os animais.
10ª Atividade:Avaliação: Produção escrita “O que eu aprendi?

Bibliografia
1. Kleiman, Angela. Oficina de leitura: teoria e pratica. Campinas, SP: Pontes,3ª a. edição,1993.
2.htt://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/produções_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
3. Projeto tecendo leituras de Secretaria de estado da educação de são Paula -2005
4. DOLZ, Joaquim: SCHNEUWLY. Bernard, Gêneros e progressão em expressão oral e escrita- elemento para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras. 2010
5. ROJO.R.H.R.(2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs:”Ler é melhor do que estudar”. In M.T.A. Freitas &S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores. PP.31-52. SP: Musa/UFJF/INEP-COMPED.
6. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. Série. 1º.Bimestre/Elaine Aparecida Aguiar- São Paulo;SEE.2008.

7. Prata, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano –vol. 2 – Caderno do aluno ( p. 9 ) e caderno do professor ( p. 18 ). Disponível em WWW.marioprataonline.com.br. Acesso em 01/03/2013.

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir.
Francis Bacon    ( Site: Pensador.info )





Tudo começou com uma biblioteca comunitária numa área rural do Paraná, carente de projetos de incentivo à leitura. A iniciativa cresceu em parceria com professoras de escolas rurais da região e hoje, por meio de um blog, o grupo forma uma rede que troca experiências com projetos de todo o país.
Luiz Henrique Gurgel


“Oh! Bendito o que semeia/ Livros... livros à mão cheia.../ E manda o povo pensar! /O livro caindo n'alma /É germe — que faz a palma, /É chuva — que faz o mar”. Os famosos versos de Castro Alves (do livro Espumas Flutuantes, de 1870) bem que poderiam servir de legenda para uma dupla de estudantes universitários de Curitiba (PR). É que desde 2011, por meio de um blog – o Bibliotecas do Brasil –, eles divulgam, incentivam e trocam experiências sobre a criação de bibliotecas comunitárias e projetos de incentivo à leitura por todo o país.
Os voluntários Daniele Carneiro e Juliano Rocha entraram para o mundo das bibliotecas livres comunitárias quase sem querer. Um amigo pediu ajuda ao casal para montar uma biblioteca numa pequena comunidade rural, sem acesso a livros ou a projetos de leitura, na Serra do Mar paranaense, próxima à cidade de Morretes. Assim nasceu, na Estrada do Anhaia, a Biblioteca Comunitária Sítio Vanessa que funciona na sala de estar da casa dos proprietários. Para propagar a experiência, os fundadores também criaram um blog que conta a história do projeto e fala das atividades realizadas por lá.
“Fizemos arrecadação de livros através do Facebook/Twitter junto aos amigos, familiares e ex-professores. Por meio de doações conseguimos montar um acervo com mais de mil livros e fizemos vários eventos paras as crianças da Estrada do Anhaia, onde fica a biblioteca. Ela é livre, não precisa de cadastro, carteirinha, apresentação de documentos, é só pegar um livro emprestado e levar”, conta Daniele.
Região carente de espaços culturais, a biblioteca do sítio se transformou num pequeno centro cultural, pois além de emprestar livros, passou a organizar encontros com autores, passeios, atividades de educação ambiental e oficinas do livro, atraindo moradores e estudantes das escolas da região. Segundo Daniele, a parceria com escolas e professores foi fundamental: “Esses eventos não seriam possíveis se não tivéssemos o apoio das professoras das escolas rurais da Estrada do Anhaia”, afirmou.

De um blog local para um blog nacional
O blog Biblioteca Comunitária do Sítio Vanessa virou o principal canal de divulgação do projeto e outras bibliotecas comunitárias ou grupos com iniciativas parecidas em várias partes do país começaram a se comunicar com Daniele, Juliano e o grupo do sítio. Daí foi um passo para criar um novo blog, mais abrangente: “Com essa troca de ideias constante, decidimos criar o blog Bibliotecas do Brasil para colocar no mapa iniciativas de incentivo à leitura e bibliotecas comunitárias que nos procuravam”, explica a estudante.
Virou fonte de referência para esse tipo de projeto, possibilitando contatos, intercâmbios e tornando conhecidas várias iniciativas voltadas ao incentivo à leitura. O blog traz dicas e fala de experiências que podem facilitar a vida de quem pretende criar bibliotecas comunitárias e despertar o interesse pela leitura em locais sem bibliotecas e que sofram com a falta de programas de incentivo. 
A experiência com esse primeiro blog serviu de motivação para novas ações dos próprios blogueiros, Daniele e Juliano. “A partir do momento que começamos a publicar textos, começamos a montar também pequenas bibliotecas livres em lugares que frequentamos, ou que conhecemos, como por exemplo, um café, um restaurante”. Até uma loja de equipamentos para escaladas e acampamentos reservou espaço para os livros. Os clientes podem escolher e levar livros para suas viagens e aventuras (clique aqui e conheça a loja).
Em abril, o blog deu início ao seu primeiro concurso cultural: “Fotografe sua biblioteca”. A ideia é “conhecer a cara das bibliotecas brasileiras”. Basta tirar uma foto da fachada de qualquer biblioteca da cidade em que o participante more. As melhores serão publicadas no blog. E a foto mais bonita ganha o livro As 100 melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal, da Ediouro. O concurso termina no dia 22 de junho.
Como militantes da causa, a dupla que semeia livros e bibliotecas explica todas essas ações:  “Queremos fazer uma difusão do pensamento e do conhecimento de que qualquer pessoa e comunidade podem começar suas próprias bibliotecas do zero, sem nenhuma ajuda oficial, se assim desejarem”.
Castro Alves assinaria embaixo.
Fonte:   http://escrevendo.cenpec.org.br/      

domingo, 2 de junho de 2013

Coleção de depoimentos sobre leitura e escrita

Apresentação
A coleção de depoimentos tem  como objetivo relatar as diferentes vivências dos integrantes do grupo com relação à leitura e  a escrita.
Profª Janete Bérgamo
A minha experiência com a leitura começou com as histórias contadas todas as noites pelo meu pai. Então, após o jantar, eu e meus dois irmãos sentávamos naquela pequena saleta e curiosos esperávamos ele começar a história. Todos os causos vinham de sua própria imaginação, pois tanto ele quanto a minha mãe estudou pouco. Mas a cada dia, uma história mais mirabolante que a outra. Nós ficávamos atentos para não perder nem um pedacinho.  Um dia era a história do porco, outro dia, a história do homem que carregava um saco nas costas e andava pelos cafezais. Depois quando aprendi ler, meu primeiro contato com a leitura foi com uma espécie de almanaque que sempre ganhava do farmacêutico, após tomar uma injeção. Lá tinha muitas piadinhas...
E no decorrer dos anos, ainda na escola, tive uma professora de português, na 5ª série, que pedia muito resumo de livro, mas tinha que ser da coleção vagalume, então li: “Sozinha no mundo”, “O caso da borboleta Atíria”,“Éramos seis”, “ ilha perdida”,etc. Nas séries seguintes li “ O pequeno príncipe” e outros livros da biblioteca. Portanto, sou como a Danuza, leio qualquer coisa que chegue às minhas mãos.
“Adoro ler, e leio qualquer coisa que chegue às minhas mãos, de bula de remédio a dicionário, é uma mania”. (Danuza Leão - Jornalista e escritora) Fonte: Depoimento feito ao site da Livraria Cultura em 2004.

Profª  Helenise Camara


Sempre fui uma leitora voraz. Lembro-me de que com nove anos de idade ganhar uma coleção de contos de fadas de minha mãe. Essa coleção não tinha quase gravuras, mas muitas páginas escritas. Em poucos dias tinha lido tudo. E continuei nesse ritmo, lendo muito. Meu irmão que é mais velho que eu nove anos, era sócio do Círculo do Livro, todos os meses adquiria novos livros, geralmente clássicos. Li vários, inclusive as tragédias de Shakespeare. Li também Julia, Sabrina etc.
Minha mãe, professora alfabetizadora, sempre nos incentivou a ler. Em casa tínhamos sempre literatura que ela comprava ou assinava.
Na escola comecei a ler livros no extinto primário e líamos pelo menos quatro livros por ano. No “Colegial” li ainda mais e todas essas experiências de leitura certamente tiveram grande importância sobre a minha vida, sobre quem eu sou.
Certa vez quando fazia o magistério (o extinto CEFAM) tivemos a oportunidade de ler e discutir um texto de Rubem Alves chamado “Sobre jequitibás e eucaliptos – amar” inserido no livro “Conversas com quem gosta de ensinar” (1980). Esse texto fala sobre a diferença entre professores e educadores. É maravilhoso. Na época em que li devia ter uns 18 ou 19 anos e já tinha escolhido minha profissão e decidi que queria muito ser uma educadora e esse trecho da leitura “devorei” no sentido que Rubem Alves fala sobre antropofagia: “Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.” (p.11).
E isso tem sido constante em minha vida, acompanha-me, tornou-se parte integrante de mim; leva-me diariamente, no exercício de minha função, a pensar e repensar em quem sou e como estou atuando em sala de aula.
Provavelmente por esse motivo amei a afirmação de Rubem Alves sobre a antropofagia “A experiência literária é um ritual antropofágico. Antropofagia não é gastronomia. É magia. Come-se o corpo de um morto para se apropriar de suas virtudes [...]. Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei... E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores.”

Profª Eveli de Almeida

Desde pequena sempre tive incentivo à leitura. Meu pai, embora tenha tido pouco estudo, sempre manteve uma assinatura de um jornal e de uma revista que fosse de interesse deles e dos filhos. Em casa, tínhamos o jornal da cidade que passava de mão em mão. Claro que cada um procurava os assuntos de seu interesse, mas despertou-nos para o mundo das notícias. Tínhamos sempre a “Nosso Amiguinho”, “Recreio” e depois “Vida e Saúde”, entre outras. Até o “Almanaque Sadol” que era distribuído em farmácias era lido e comentado. Penso então que, assim como era importante manter o material e a tarefa organizada, a higiene pessoal e coletiva, etc.,  o gosto pela leitura foi passado a todos os filhos naturalmente. Na escola, não tínhamos tanto acesso a livros, mas sempre visitávamos espontaneamente a biblioteca pública. Emprestávamos dos primos e dos amigos. Lembro-me que na casa de uma tia, eu invejava a quantidade de gibis que meus primos tinham: um quartinho com muitas estantes cheias deles. O bom da história é que tínhamos total liberdade de emprestá-los e lê-los. A Escola Dominical foi outra grande contribuição para o desenvolvimento da leitura oral, compreensão, aquisição de vocabulário. As peças teatrais na igreja também ajudaram muito em relação à ênfase, entonação, interpretação. Mais tarde, em outra fase da vida, conversando com meu namorado (hoje meu marido), comentei que havia lido “Capitães da Areia” e que gostaria muito de relê-lo e ter um exemplar só meu, mas não poderia adquiri-lo, pois eu não tinha dinheiro para tal. Qual não foi minha surpresa, ao organizar a estante de casa, algum tempo depois, encontrar o querido livro entre outros dos meus irmãos. Jamais me passaria que esse livro lá foi colocado para que eu tivesse a agradável surpresa, com uma linda dedicatória! Até hoje, guardo esse livro com muito carinho e vez ou outra, passo para dar uma espiada em suas páginas...Enfim, amo ler, não consigo passar um só dia longe da leitura e fico surpresa quando ouço alguém declarar: "Não gosto de ler"! Como consegue viver, então?

Profª  Sonia Passarinho

Minha experiência leitora se iniciou aos seis anos, com a cartilha Caminho Suave ( que saudade!), sempre gostei de ler em voz alta,  até na igreja participava da leitura,  e fiz parte do coral que também formava um grupo de teatro, não me sentia inibida na hora de ler. Tinha  minhas preferências, e os livros que marcaram minha adolescência  foram Éramos Seis e Ilha Perdida, chorava muito durante a leitura, mesmo que a história fosse de aventura, pois me entregava totalmente a ela.
Em Éramos Seis vivi mais intensamente a leitura, pois o número de personagens eram o mesmo de pessoas da minha família, o que me permitia uma identificação entre eles.

No livro havia o pai, a mãe, três irmãos e uma menina exatamente como na minha família.